Franz Uri Boas (1858-1942) está hoje entre os grandes pensadores da antropologia. Ele ainda é hoje, e foi no seu tempo, uma referência marcante e inovadora no pensar antropológico, métodos e conceitos. Franz Boas surge num período marcado pela antropologia evolucionista, ou evolucionismo cultural, e também pelo difusionismo. Boas, apesar de germânico por nascimento, tem como local de trabalho os EUA, país que se destacava pela liberdade civil e pelo crescimento econômico exponencial, e é de lá que Boas vai gestar suas grandes contribuições para a antropologia e para o pensamento ocidental como um todo.
Boas vai ser inovador em diversos conceitos e perspectivas, mas duas de suas contribuições se destacam: (I) a proposta do método histórico, ou mais especificamente a ideia do particularismo histórico, e (II) o seu conceito de cultura, que supera a visão evolucionista-naturalista e também a noção de difusão, uma vez que ele atribui à cultura um caráter mais particular, criativo, plural e não-biológico ou natural. A intenção deste texto é apresentar, de forma breve, tanto essa proposta metodológica de Boas, quanto seu conceito de cultura. Apontando diversos aspectos tidos aqui como importantes e ensaiando algumas reflexões.
O método histórico
Ao iniciar sua carreira como antropólogo Franz Boas vai se deparar com uma antropologia marcadamente evolucionista e mais recentemente difusionistas. Nos EUA, no final do século XIX, os antropólogos em geral eram filiados e patrocinados pelos museus, que continham grandes coleções materiais de diversos povos ao longo dos continentes. Como apontado pelo próprio Boas (2004), esses antropólogos utilizavam de métodos comparativos, buscando semelhanças que pudessem possibilitar uma comprovação de que a difusão e a evolução eram as respostas ou as chaves para explicar as trajetórias dos povos, numa tentativa incansável de classificações sem fim. Dois autores com quem Boas dialoga é A. Bastian e Otis T. Mason, dois difusionistas conhecidos da época. Boas vai demonstrar que os determinismos geográficos e os contatos culturais entre povos não eram suficientes para analisar a complexidade cultural de cada povo. Mason insistia que as migrações e as similaridades geográficas eram chaves importantes para explicação das culturas, no entanto, essa tentativa não passava de coleções infinitas de objetos materiais que eram classificados e agrupados, como se cada objeto possuísse um significado próprio e único para todos os povos. Até então não havia um interesse por um resgate etnográfico mais profundo. Os evolucionistas se baseavam em relatórios de viajantes e missionários, e os difusionistas faziam coleções dentro de seus museus, o que se chama hoje, ironicamente, de antropologia de gabinete. Boas vai demonstrar a importância de um resgate histórico de cada povo, resgate esse que não se pode basear em relato, mas em observação direta, como ele mesmo fez com os esquimós do norte canadense ou com o povo Inuit (CASTRO, 2010, p. 7-8). Boas ao aprimorar a metodologia, por estar mais próximo dos povos, vai ser capaz de perceber e inovar em conceitos que serão determinantes para a antropologia. Ele vai demonstrar que é preciso “particularizar e esgotar” o contexto de cada povo e que as suas “produções [precisam ser estudadas] como um todo” (BOAS, 2004, p. 87). Boas defendia que “classificar não é explicar” (2004, p. 87) e que deve-se compreender os “fenômenos chamados etnológicos e antropológicos, no sentido mais amplo dessas palavras, em seu desenvolvimento histórico” (BOAS, 2004, p. 88). Esse método mais particular e histórico vai fazer um grande contraponto aos métodos difusionistas, que faziam conclusões a partir de comparações e analogias de objetos tirados de seus contextos particulares, e por pessoas que conheciam a realidade cultural dos povos apenas de longe, não sobrando outro caminho a não ser a vaga dedução (BOAS, 2004).
É a partir dessas limitações do método comparativo que Franz Boas vai inaugurar ou propor à antropologia o que ele vai chamar de “método histórico” (BOAS, 2010b, p. 27). Um primeiro entendimento de Boas ao propor esse novo método está justamente no fato de que para ele é sempre necessário fazer um resgate histórico ou uma reconstrução histórica de cada povo. Esse resgate, que deve ser particular, vai caracterizar o método de Boas, que hoje é entendido como particularismo histórico. Para Boas um “mesmo fenômeno étnico pode se desenvolver a partir de diferentes fontes” e que “não se pode dizer que a ocorrência do mesmo fenômeno sempre se deve as mesmas causas, nem que ela prove que a mente humana obedece as mesmas regras em todos os lugares” (BOAS, 2010b, p. 25). O próprio Boas vai utilizar o clássico exemplo do chocalho, instrumento que pode adquirir diversos significados ao longo dos tempos e entre os povos, até mesmo próximos geograficamente.
“O chocalho, por exemplo, não resulta simplesmente da ideia de produzir barulho, nem dos métodos tecnológicos aplicados para atingir esse objetivo. Além disso, resulta de concepções religiosas, pois qualquer barulho pode ser empregado para invocar ou afastar os espíritos; ou pode resultar do prazer que as crianças sentem com barulhos de qualquer tipo; sua forma pode ser característica da arte do povo” (BOAS, 2004, p. 90).
Os difusionistas e mais propriamente Mason considerariam o chocalho apenas como um instrumento tecnológico para produzir som, negligenciando por exemplo, a dimensão espiritual nos ritos ou mesmo o seu caráter lúdico para as crianças. Em um museu antropológico da época[1], não seria surpresa encontrar os diferentes chocalhos em um único departamento, como se esse mesmo objeto tivesse um único significado universal para todos os povos.
Essa visão difusionista que classificava os povos em torno de objetos com significados únicos, onde a migração e as condições ambientais são mais determinantes que a capacidade inventiva, foi na verdade um desdobramento metodologicamente mais avançado para o imperante evolucionismo cultural da época. É possível pensar que há conforto teórico entre o evolucionismo cultural e o difusionismo. Autores exponenciais do evolucionismo cultural como Morgan, Frazer e Tylor (CASTRO, 2005) eram unânimes em pensar a humanidade como unidade, dentro de uma perspectiva de linearidade histórica, com a noção de cultura única, onde os diversos povos poderiam ser classificados e alocados dentro dessa trajetória única, como pequenos pontos dentro de um caminho ascendente e evolutivo, uns mais evoluídos e outros menos. Assim, o difusionismo parece estar confortavelmente dentro dessa perspectiva teórica que dominava até então, a do evolucionismo cultural. Para os difusionistas os aspectos e objetos dos diversos povos eram mais gerais e universais, e existiam ainda os hiperdifusionistas, que acreditavam que tudo na verdade se originou de um único povo ou civilização do passado antigo. A partir do método comparativo eles tentavam dar uniformidade para a realidade cultural, o que era bem aceito pelo evolucionismo cultural. O próprio Boas vai chamar atenção para essa relação quando diz que
“Os estudos comparativos a que me refiro tentam explicar tentam explicar costumes e ideias de notável similaridades encontradas aqui e ali. Mas eles também têm o plano mais ambicioso de descobrir as leis e a história da evolução da sociedade humana. O fato de que muitos aspectos fundamentais da cultura sejam universais – ou que pelo menos ocorram em muitos lugares isolados – quando interpretados segundo a suposição de que os mesmos aspectos devem ter se desenvolvido sempre a partir das mesmas causas, leva à conclusão de que existe um grande sistema pelo qual a humanidade se desenvolveu em todos os lugares, e que todas as variações observadas não passam de detalhes menores dessa grande evolução uniforme” (BOAS, 2010b, p. 25, grifo nosso).
Com essas considerações Boas supera de uma vez por todas essa percepção evolucionista-difusionista de mesmas causas, história uniforme, mesmas capacidades mentais mas em diferentes estágios, busca exagerada por semelhanças que na maioria das vezes se provaram pseudo-semelhanças. Um exemplo muito pertinente aqui seria o da roda. Para os evolucionistas o uso da roda poderia significar evolução para aqueles povos que já a utilizavam em relação aos povos que ainda não a conheciam, para os difusionistas a roda possui um caráter exclusivamente tecnológico, ligado as atividades de transporte e produção. Um exemplo dado por Strauss (1950), e que aqui é pertinente, é justamente sobre os povos astecas da região da América Central que não conheciam a roda como instrumento para transporte, mas eram povos muito mais avançados em outros aspectos quando comparados a outros povos que já utilizavam a roda nesse sentido. No entanto, como lembra Strauss, a roda já era conhecida por eles, mas utilizada apenas nos brinquedos das suas crianças, ou seja, um mesmo objeto – a roda – mas com uma (re)significação totalmente diferente. Exemplo esse que tenciona a noção de evolução cultural a partir de acúmulos e que fragiliza a ideia de que as coisas possuem significados únicos e que esses significados são compartilhados pela migração ou ambiente, como previa os difusionistas.
Figura 01 – Perro con ruedas. Museu de Antropologia David J. Guzman em San Salvador, El Salvador.
Boas (2004, 2010) vai mostrar que os significados são na verdade ressignificados em cada povo e cultura, e que a migração e o planejamento possuem menos influência e poder que a criatividade e as descobertas espontâneas. É necessário lembrar que Boas não exclui por completo a possibilidade de contato cultural ou mesmo de influências do ambiente, mas em hipótese alguma isso será determinante sobre a cultura. O particularismo histórico vai permitir ao antropólogo perceber as trajetórias históricas de cada povo, percebê-las não somente como efeitos, mas como causa. A partir dessa percepção particular e histórica ele poder vai dar atenção especial as dessemelhanças e as ressignificações que cada povo vai dar aos diferentes objetos e práticas.
É possível concluir que o avanço metodológico empreendido por Franz Boas, ao fazer observação direta na convivência com povos, possibilitou que ele viesse a perceber mais que os evolucionistas e que os antropólogos difusionistas. Como já foi apontado anteriormente, os evolucionistas culturais muito raramente tinham um contato direto com os povos, eles faziam suas conclusões a partir de relatos de missionários e viajantes que escreviam em seus diários com pouca neutralidade e objetividade. Os difusionistas, em especial nos museus, faziam coleções de objetos de diversos povos e agrupavam as culturas conforme os significados únicos que atribuíam arbitrariamente a esses objetos. Boas vai ser inovador com seu método histórico e com a observação direta ou pré-etnografia. É claro que tais observações de Boas ainda não podem ser comparadas a observação participante ou etnografia clássica que Malinowski vai trazer à antropologia como sua principal contribuição em Os Argonautas. É importante ressaltar também que todos fazem parte do espírito do seu tempo e que as impressões filosóficas e políticas influenciaram e influenciam e muito o trabalho dos antropólogos e de outros profissionais do conhecimento.
Conceito de cultura
Toda essa desconstrução do método comparativo, e a proposta do particularismo histórico levou Franz Boas a elaborar, em uma hermenêutica de mão dupla, um conceito de cultura que foi inaugural para o seu tempo, rompendo com determinismos e uniformidades geradoras de classificações e percepções evolutivas.
Franz Boas (2010a, p. 7) vai afirmar que “não existe uma diferença fundamental nos modos de pensar do ser humano primitivo e civilizado” e que uma “estreita relação entre raça e personalidade nunca foi estabelecida”. Outro ponto defendido por ele é que os contatos culturais, as migrações e o ambiente não são fatores na constituição da cultura de cada povo, podem até influenciar, mas não possuem a relevância que as descobertas dos indivíduos, que as condições particulares e que a criatividade tem sobre a trajetória histórica de um povo e sobre sua cultura. Franz Boas vai ser o primeiro antropólogo a afirmar, de forma mais sistematizada e embasada no real, que não existe nada de universal entre os povos e que a única coisa comum entre todos é a possibilidade de mudança e a capacidade variar constantemente.
A antropologia até então fora nitidamente marcada por:
“pesquisadores como Spencer, Morgan, Tylor e Lubbock, para mencionar apenas alguns, estiveram encantados por uma ideia de evolução geral e uniforme da qual participaria todo gênero humano [e que esse tipo de antropologia e seu método comparativo] não produzirá frutos enquanto não renunciarmos ao vão propósito de construir uma história sistemática uniforme da evolução da cultura, e enquanto não começarmos a fazer nossas comparações sobre bases mais amplas e sólidas” (BOAS, 2010b, p. 30-31)
Essa noção inovadora de cultura vai estar em Boas, acompanhada de diversos outros entendimentos como herança cultural, socialização, aprendizado, contexto, progresso não como evolução mas como avanço da cultura e nível de diferenciações, entre outros. Para Boas é clara a ideia de que “a constituição biológica não faz a cultura”, a constituição natural bem como o meio ambiente e as condições materiais/econômicas podem até influenciar mas “não criam uma cultura” (BOAS, 2010a, p. 135). Assim, não existe uma herança biológica ou condicional que determina a cultura, mas existe uma herança cultural que é socializada e aprendida em grupo, mas é ao mesmo tempo uma herança cultura que pode ser resignificada pelos próprios membros daquela cultural ao longo do tempo, e em caso de contatos culturais, outros povos ainda podem conceber novos e outros significados[2].
Assim os nexos entre o universal e o particular começam a ser pensados não sob uma busca descontextualizada de elementos comparativos. Aqui só é possível fazer referência ao que é universal, se for um universal contextual, ocasional e que dificilmente ocorrerá entre povos muitos distantes geograficamente e historicamente. Para Boas a possibilidade de elementos comuns ou com significados similares não passavam senão de ocorrências casuais, e que estabelecer “certas leis” não deve ser o objetivo principal ou primeiro da etnologia, pois não “devemos esquecer que até um povo antigo tem uma longa história atrás de si” (BOAS, 2004, p. 93-94) e que cada história pode demonstrar uma complexidade de valores e significados que nem sempre vão ser comuns, ou muito dificilmente serão. Se um determinado objeto ou prática é observada em vários grupos e nesses vários grupos o significado é aparentemente o mesmo, essa similaridade não é resposta ou prova para um universalismo em torno desse objeto ou que ele foi sendo passado de geração em geração, entre povos e povos com o mesmo significado. Essa impressão de que algo é comum não passaria de uma eventualidade, talvez explicada por uma proximidade geográfica. Se o antropólogo buscar as trajetórias históricas desse objeto em cada cultura, iria perceber que ele nem sempre teve o mesmo significado e que há outras diferenciações tão distintas que impossibilitariam de julgar tais povos determinados por algum tipo de padrão.
Nessa altura do pensamento, a validade da ideia de evolução e progresso ganha um novo status, deixa de ser um conceito imperativo para se tornar apenas termos que remetem a um certo avanço cultural. Boas percebe o progresso como um avanço cultural caracterizado por um (I) aumento e melhoramento das estratégias de um povo quanto a garantia de sua sobrevivência e quanto aos (II) instrumentos e atividades que surgem mas que não são essenciais à vida, como a arte.
“as crescentes conquistas intelectuais, que se expressam no pensamento, nas invenções, nos expedientes para fornecer maior segurança à existência e no alívio da sempre urgente necessidade de obter alimento e habitação, produzem nas atividades da comunidade diferenciações que dão à vida um tom mais variado e mais rico. Neste sentido, podemos aceitar a expressão ‘avanço cultural’ […] Evidentemente as invenções sozinhas não determinam nossa opinião. Consideramos uma cultura tanto mais ‘elevada’ ou ‘evoluída’ quanto menor for o esforço requerido para se obter o mais indispensável para a vida e quanto maiores forem as realizações técnicas que não servem às necessidades diárias indispensáveis” (BOAS, 2010a, p. 137-138, grifo nosso).
O que Boas faz é se reapropriar das noções de evolução e progresso, que nos é comum no dia a dia e trabalhar com a ideia de “avanço cultural”, avanço esse que seria percebido como melhorias das condições de existência, ou seja, quanto mais avançada uma cultura mais ela terá facilidade de suprir suas necessidades essenciais e assim dar melhores garantias à sua existência, e garantindo essas condições básicas, teria tempo e disposição para se preocupar em construir outros elementos e atividades não essenciais, como a arte e a poesia, por exemplo. É importante notar que esse conceito de avanço em Boas não cria superioridades e inferioridades, uma vez que um povo num todo, pode ter elementos mais ou menos avançados em relação a outro, ou consigo mesmo, como por exemplo os povos “australianos, cuja cultura material é muito pobre, mas possuem uma organização social altamente complexa” (BOAS, 2010a, p. 137).
Consideração final
Franz Uri Boas ao propor o método histórico, também conhecido como particularismo histórico, e, ao criar a noção de cultura como um resultado não-biológico ou geográfico, acaba por fazer um corte epistemológico profundo no debate social e antropológico da época. Boas vai demonstrar as inúmeras limitações do método comparativo e vai classificar a busca por leis gerais e universalismos como uma tarefa de segundo plano, propondo a busca por nexos possibilitados pelo particular e pela história, nexos esses que são contextuais e ocasionais. Esse reviravolta metodológica e conceitual vai ser fundante na antropologia e vai influenciar fortemente as demais ciências humanas e sociais. Boas, também pelo seu ativismo político, vai influenciar toda uma sociedade predominantemente racista e etnocêntrica, enfrentando inclusive as tendências fascistas que surgiam no mundo, atuando em especial contra o nazismo de Hitler, apesar de estar residindo em solo estadunidense nesse período. Suas ideias podem ser percebidas até hoje, apesar de inúmeros avanços que a antropologia e a etnografia tiveram a partir de Malinowski, passando por Clifford Geertz e até a contemporaneidade. Boas vai influenciar uma série de antropólogos posteriores, orientou muitos pesquisadores eminentes, dando início a um novo paradigma na antropologia, inaugurando o relativismo cultural e em certa medida a própria antropologia moderna.
Notas
[1] Século XIX, daqueles citados por Boas (2004).
[2] Alguns objetos como o do chocalho e a roda foram apresentados acima demonstrando as possibilidades de ressignificação. Boas (2010b, p. 24) vai exemplificar também com o “uso de máscaras”, entre outros inúmeros exemplos citados por ele.
Referências
BOAS, Franz. A formação da antropologia americana 1883-1911. Rio de Janeiro: Contraponto & Editora UFRJ, 2004.
BOAS, Franz. A mente do ser humano primitivo. Tradução José Carlos Pereira. Rio de Janeiro: Vozes, 2010a.
BOAS, Franz. As limitações do método comparativo da antropologia. In: CASTRO (Org.). Antropologia Cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010b, p. 20-30.
BOAS, Franz. Os métodos da etnologia. In: CASTRO (Org.). Antropologia Cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010b, p. 31-40.
CASTRO, Celso (Org.). Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Antropologia Social. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
CASTRO, Celso (Org.). Antropologia Cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
STRAUSS, Lévy. Raça e História. Paris: UNESCO, 1950.
Como citar este texto:
SANTOS, Harlon Romariz Rabelo. Método histórico e sobre o conceito de Cultura em Franz Boas. Blog Observare, 2013. Disponível em: <https://observare.slg.br/metodo-historico-e-o-conceito-de-cultura-em-franz-boas/>. Acesso em: dia mês abreviado. ano.